A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) publicou, no começo da madrugada desta sexta-feira (08/01), o decreto que oficializa o fechamento do comércio não-essencial na capital mineira a partir da próxima segunda-feira (11/01).
A medida já havia sido adiantada pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD) na última quarta-feira (06/01) e ficará em vigor por tempo indeterminado.
A portaria 17.253/2021 permitirá, em Belo Horizonte, apenas o funcionamento dos estabelecimentos considerados essenciais. Supermercados, farmácias, postos de gasolina, padarias, sacolões, entre outros estão no rol de atividades autorizadas a abrir as portas na cidade.
Ainda na quarta-feira, Kalil utilizou as redes sociais para justificar o fechamento do comércio não essencial. De acordo com o prefeito, a COVID-19“chegou no limite” em Belo Horizonte. A ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), por exemplo, permanece na casa dos 80%, na zona vermelha de alerta, uma vez que a demanda superou a marca de 70%.
A decisão de fechar o comércio não-essencial foi tomada por Alexandre Kalil após uma reunião com o Comitê de Enfrentamento à COVID-19, também na quarta-feira. O grupo, que é composto pelo secretário de Saúde de BH, Jackson Machado, além dos infectologistas Estevão Urbano, Carlos Starling e Unaí Tupinambás, decidiu por recuar na flexibilização do funcionamento dos estabelecimentos.
foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)